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Cosmococa, Inhotim |
A obra Cosmococa, escolhida por nosso grupo, foi idealizada por Hélio Oiticica em parceria com o cineasta Neville D’Almeida. Eles trabalham a ideia do 'quasi-cinema' que expressa perfeitamente o esforço de Oiticica para trazer o espectador para dentro de sua arte. Esse interesse de estender o ato artístico as massas está relacionado aos movimentos de contracultura que buscava propiciar situações que pudessem ser vividas de forma mais intensa. Oiticica busca envolver em suas obras o multisensorialismo. Para ele o espectador, assim como o artista, deveria estar cercado de prazer e diversão.
A visão da galeria é impactante. Os muros altos, o material utilizado e o próprio formato do edifício causam estranhamento uma vez que se assemelham a uma prisão. A curiosidade é aguçada e é impossível não querer explorar o interior do edifício.
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Revestimento do edifício |
Na entrada deixamos nossos sapatos e logo sentimos a diferença do ambiente climatizado e o chão gelado. São cinco salas. Oiticica utiliza colchões, redes, almofadas de formas geométricas, música alta e projeção de slides. Até mesmo uma piscina iluminada foi utilizada em uma das salas. A sensação de quem está lá dentro é de desprendimento. Há uma imersão e o que acontece fora da galeria é completamente esquecido. A salas misturam diversão, relaxamento, mas ao mesmo tempo certa tensão- talvez a trilha sonora seja grande responsável por essa última impressão. Mesmo a descrição mais fiel não se compararia a experiência vivida na Cosmococa.
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'Sala dos balões' |
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'Sala das redes' |
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