Devido a leitura que estamos fazendo do livro 'Lições de Arquitetura' de Herman Hertzberger a discussão sobre o que é público e o que é privado ganhou força. O vidro utilizado na construção contribui, em grande parte para a brincadeira do dentro fora. Ele restringe e ao mesmo tempo integra. Na lateral do museu a mesma brincadeira. A escada que leva do que hoje parece ser um auditório (infelizmente não foi possível visitar o interior do museu) aos jardins apresenta o mesmo vidro usado na lateral do dito auditório, o que torna o arredor da escada um ambiente 'semipúblico', digamos. Esse ambiente é extremamente chamativo para aglomerações (não coincidentemente foi escolhido para a reunião do nosso grupo) e ,de fato é uma transição, entre o dentro e o fora.
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Lateral do Museu da Pampulha- a continuação do vidro do auditório brinca com a ideia de público e privado |
Azulejos- um detalhe que pode passar desapercebido |
Os jardins são uma atrção a parte. O paisagismo de Burle Marx cria uma sensação intrigante já que a disposiçao das plantas não parece seguir uma ordem, o que nos da a impressão de que elas apenas nasceram ali, sem nenhuma interferência humana. A harmonia entre as espécies escolhidas, no entanto, denuncia o trabalho de um excelente profissional.
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Jardins do Museu de Arte da Pampulha- perfeita harmonia das espécies escolhidas |
Os aprendizados foram muitos e nosso olhar definitivamente ficou mais aguç ado. O momento de integração da turma fora do ambiente da faculade não pode deixar de ser mencionado. Sair do ambiente da faculdade é uma importante oportunidade para conhecer melhor aqueles que iremos conviver por mais cinco anos. Um ótimo começo.
Fotos: Divulgação; Marina Vale Viegas; Divulgação
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